“Competição combina inovação e marketing”
André Furtado participa da Imagine Cup desde 2005. Este ano, integra a equipe vencedora TriventDreams. Esta foi sua última Imagine Cup, pois em janeiro ele começa a trabalhar para a Microsoft nos EUA.
JORNAL DO COMMERCIO – Ser veterano na Imagine Cup faz diferença no resultado final?
ANDRÉ FURTADO – Faz a diferença em como você trabalha a idéia, o que prioriza na apresentação, como redige documentos. Mas se fosse determinante, teríamos ganho a etapa do Brasil em Projeto de Software, e ficamos em segundo lugar.
JC – O que conta mais na competição? A idéia em si ou saber vender a idéia?
FURTADO – O que importa é uma combinação de inovação e marketing. Saber vender o peixe, além de persistência e dedicação. Treinar a apresentação 30 vezes, por exemplo. Quem vê pensa que é moleza, mas este é um dos momentos mais tensos do ano para mim.
JC – Os momentos anteriores à apresentação são bem tensos. O que fazer para não perder o foco?
FURTADO – Desenvolvi um mantra. Pego o iPod e fico ouvindo Arctic Monkeys antes de começar.
JC – O que a Imagine Cup traz de aprendizado para a vida?
FURTADO – Dá um background de business que se usa não só em competição, mas também na vida profissional, como meu projeto atual, a fábrica de inovação MyTV.
JC – A competição ficou mais profissional ao longos dos anos?
FURTADO – Percebo uma maturidade das equipes bem maior, mas também tem a cultura Imagine Cup, com pontos de apoio para quem quer participar. Meu projeto de 2005 teria mínimas chances hoje (na época, ficou em 4º lugar em Projeto de Software).
Publicado em 15.08.2007
Matéria retirado do Jornal do Commercio - Caderno Informática
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Entrevista » André Furtado
Postado por Vinícius Perrott às 11:20
Marcadores: Entrevistas, Imagine Cup
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