quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Cinco dicas para começar a trabalhar com virtualização

A internet e o Second Live são exemplos de como o mundo virtual invade as empresas. A próxima dominação do mundo real é a virtualização de equipamentos.

Por COMPUTERWORLD
04 de abril de 2007 - 07h00
A virtualização – o movimento de migração do hardware real para o virtual – é um das próximas grandes tendências em TI. Existem mais opções de virtualização para os departamentos de TI do que nunca, incluindo desde aplicações de código aberto da Xen e da Virtual Iron, até a decolagem do Virtual Server da Microsoft e produtos da VMware.

Mas se você é novo nisso, pode não saber como ser apresentado ao tema. Nesta reportagem, romperemos uma recomendação corrente para avaliar se a virtualização é boa para você e, se for, como fazer as coisas acontecerem. Outros recursos de informação incluem um tutorial da VMware que explica a virtualização em termos leigos e um fabricante neutro no Wikipedia.

1. Determine se você tem servidores maduros para consolidação.
Consolidação de hardware é a razão número um para uma empresa considerar a virtualização. Hardware antigos, data centers esgotados, crescentes demandas por energia - todos esses fatores fazem parte dos fatores fundamentais para o aumento da virtualização. Por que você deveria continuar adquirindo máquinas físicas distintas quando você pode mover servidores reais por máquinas virtuais até dez vezes mais potentes?
O primeiro passo para a virtualização é determinar se você tem o tipo certo de infra-estrutura para suportar isso. Se você tem muitas máquinas desempenhando atividades semelhantes, elas podem servir para a virtualização. Você também deveria ter certeza de ter um número apropriado de servidores para fazer a migração – 10 máquinas ou menos e o retorno do investimento começa a ser questionável. Na medida que você migra mais de 10 potenciais servidores, entretanto, os benefícios começam a se acumular.

2. Tire as dores de cabeça administrativas do seu caminho.
Qualquer mudança de porte, como consolidação de servidores, afeta alguns processos internos da corporação. Como em qualquer projeto, é importante obter o suporte dos acionistas, funcionários e parceiros e receber incentivos da administração da empresa. Você vai precisar apresentar um caso de negócios para justificar a mudança para os serviços virtuais, incluindo economias possíveis, gastos financeiros totais e outras informações. Você pode também ter de identificar a questão dos funcionários: como o número de servidores físicos será reduzido, alguns orçamentos sentenciam que o quadro de empregados também seja reduzido na mesma proporção. Além disso, podem pedir que você antecipe a carga de trabalho e quantifique os efeitos que um número menor de servidores físicos terão na empresa, assim como mensurar o que deve acontecer com mais servidores virtuais no seu departamento, abrangendo tempos e tarefas necessários.
Também examine suas necessidades de licenças. Dependendo do software que você estará rodando em suas máquinas de virtualização e em quais configurações, você pode precisar ajustar licenças ou adquirir novas para cobrir novas CPUs ou bases de usuários.

3. Selecione seu hardware e software.
Existem muitas escolhas no mercado para ajudar nas suas necessidades de virtualização e eles estão todos disponíveis em uma grande variedade de preços. O Virtual Server da Microsoft e o produto da VMware estão disponíveis gratuitamente para sua organização. Aplicações maiores, como o ESX Server e os produtos da Xen são oferecidos a um custo, mas fornecem mais funcionalidades e melhor performance. Isso tudo não é necessário se você precisa de uma simples consolidação de servidores ou hospedagem avançada e capacidades de configuração da rede. Cada fabricante estará mais que feliz por ajudar você a suprir suas necessidades, claro, e diversos deles têm “kits iniciais” que deixam você realizar projetos pilotos e explorar a tecnologia por um custo relativamente baixo.

4. Comece a migração.
O grande dia chega, depois de meses de planejamento e preparação, o tempo chega para finalmente transformar a parte física em virtual. Considere algumas ferramentas de migração para lhe ajudar. A Microsoft lançará em breve uma ferramenta que vai permitir a você mudar um servidor totalmente instalado com uma versão suportada do Windows para o formato de um disco rígido virtual, que é totalmente suportado pelo produto Virtual Server. A VMware trabalha em uma ferramenta com funcionamento similar. Estes utilitários podem ajudar a economizar horas, se não dias, de desempenho.
Mas existem outras coisas a considerar:

- Obtenha vantagens das capacidades do cluster. Ao usar equipamentos de alta performance você terá máquinas virtuais com maior disponibilidade, enquanto também melhoram seu desempenho.

- Pense sobre o gerenciamento. Como sua equipe vai gerenciar a coleção de máquinas virtuais que você terá? Que linguagens e APIs seu software de servidor virtual suporta? Você é capaz de acessar certos controles por meio da linha de comando por uma simples administração de acesso remoto?

- Não se esqueça do armazenamento. Você vai precisar um subsistema muito rápido para obter máxima performance dos seus servidores virtualizados. Tipicamente, você vai encontrar a maior briga em termos de preço na oferta de discos baseados em iSCSI. Eles são razoavelmente caros, mas têm boa configuração e são rápidos, também.

5. Monitore, avalie, ajuste e melhore.
Como em qualquer processo em andamento, é importante manter tabelas assim que começar a transição dos usuários e dos serviços para a nova plataforma. Estabeleça algumas métricas de performance e linhas de direção e avalie quais dessas métricas devem ser levadas em conta para futuros ajustes e melhorias. Considere ajustar as configuração do hardware, funcionalidades de rede ou aumento da largura de banda que sejam necessários. Seu trabalho não estará finalizado até que o boot final do sistema operacional virtual esteja concluído.

Jonathan Hassell - Computerworld, EUA

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